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Gestão de energia: Como otimizar o desempenho energético industrial

Para além da redução de custos, que já é um ponto positivo por si só, uma gestão de energia industrial bem feita evita desperdícios e otimiza o desempenho energético. Isso leva a um impacto positivo nos resultados financeiros e, consequentemente, na competitividade da indústria.

Por isso é importante estar sempre atento às estratégias e boas práticas para otimizar a gestão de energia. Confira a seguir técnicas para identificar oportunidades de eficiência e redução de custos, melhorar a sustentabilidade operacional e garantir a qualidade da distribuição de energia em ambientes industriais.

O que é gestão energética e como implementá-la

A gestão energética industrial lida com o consumo de energia na indústria, acompanhando, controlando e otimizando a eficiência energética. Para isso, é necessário realizar o monitoramento do uso de eletricidade e analisar os dados, dessa forma é possível chegar aos pontos de melhoria.

Considerando essa explicação, algumas etapas que são essenciais para uma boa gestão de energia são:

  • Monitoramento do consumo de energia;
  • Análise das métricas;
  • Identificação de desperdícios e oportunidades de eficiência;
  • Planejamento de mudanças para um melhor desempenho energético;
  • Substituição de equipamentos para modelos mais eficientes;
  • Implementação de ações de melhoria;
  • Acompanhamento dos resultados pós-mudanças.

ISO 50.001: direcionamentos para uma boa gestão de energia

Como norte para quem quer uma gestão de energia bem feita, existe a norma ISO 50.001, que determina práticas para implementar e manter um Sistema de Gestão de Energia (SGE). Não é obrigatório seguir essas diretrizes para fazer a gestão de energia na indústria, mas essa norma internacional é um bom guia para assegurar a qualidade dos processos.

A norma ISO 50.001 é baseada no ciclo PDCA, que vem de “Plan, Do, Check, Act” (em português, “Planejar, Fazer, Checar, Agir”), uma metodologia de melhoria contínua. A abordagem desse método é feita em fases:

Planejar

Primeiro é necessário fazer um diagnóstico e uma avaliação do consumo de energia em todas as unidades de negócio. A partir dos resultados, são definidos os indicadores de desempenho energético, os objetivos, as metas e o plano de ação, além da definição de equipes e responsáveis.

Fazer

Nessa fase, também chamada de “execução” ou “operação”, é quando o que foi planejado é colocado em prática. Algumas ações que podem ser executadas neste momento são a substituição e manutenção de equipamentos, a automação de processos, o treinamento de equipes, a adoção de outras formas de geração de energia, como a energia solar, ou ainda a migração para o mercado livre de energia.

Checar

Também chamada de “verificação” ou “avaliação de desempenho”, é nessa fase que são feitos o monitoramento e análise dos resultados. É importante comparar os dados com o que foi definido no planejamento, assim é possível realizar mudanças, caso sejam necessárias. Outra dica é automatizar a atualização das métricas em tempo real, isso é capaz de ajudar na identificação de padrões e na definição de novas ações.

Agir

A última etapa, que também é chamada de “melhoria”, é o momento de analisar tudo o que foi feito, as oportunidades de melhoria que foram encontradas e definir as melhorias a serem implementadas a seguir.

Após pôr em prática todas essas etapas e ter um Sistema de Gestão de Energia em pleno funcionamento, a indústria pode conquistar uma certificação relacionada à norma ISO 50.001. Esse certificado confirmaria a adoção de boas práticas de gestão de energia e serviria como uma forma de diferenciá-la no mercado.

Além das práticas recomendadas pela norma, é fundamental considerar as oportunidades oferecidas pelo mercado livre de energia. Nesse modelo, as empresas podem escolher fornecedores de energia elétrica e negociar termos personalizados para atender às suas demandas específicas, possibilitando uma gestão mais eficiente dos recursos energéticos.

Estratégias para uma boa gestão energética industrial

Existem muitas estratégias que ajudam a ter uma boa gestão energética, algumas dependem de tecnologias, outras não. A seguir, vamos listar algumas das mais interessantes para você avaliar se podem ser adaptadas à realidade da sua indústria:

Automação industrial

Por meio da automação e da adoção de sistemas de controle e supervisão inteligentes, é possível otimizar o uso de energia em alguns equipamentos e dispositivos. Isso pode ser feito com o uso de sensores e a programação de horários de funcionamento para certos equipamentos, por exemplo.

Eletrificação da frota de veículos

Uma estratégia eficaz é a eletrificação da frota interna, que contribui para a redução da pegada ambiental e dos custos operacionais. Com a instalação de carregadores Mobility, a transição para veículos elétricos é facilitada, promovendo a sustentabilidade e otimizando o consumo energético da indústria. 

Com essa medida, as empresas demonstram seu compromisso com o meio ambiente e impulsionam a eficiência energética em suas operações.

Iluminação natural

Parece trivial, mas essa estratégia de gestão de energia muitas vezes acaba sendo ignorada. Com o uso de luz natural, a necessidade de consumo de energia durante o dia diminui. Para que haja um maior aproveitamento dessa iluminação, talvez seja necessária a substituição de janelas e portas ou o uso de materiais translúcidos nas fachadas e coberturas, como a instalação de domus no telhado.

Para os momentos em que há necessidade de usar a iluminação artificial, uma boa dica é trocar as lâmpadas comuns por lâmpadas de LED, que são mais econômicas e duram mais tempo. Considere também soluções de ventilação natural para diminuir ainda mais o consumo energético e manter o conforto térmico.

Mercado livre de energia

O mercado livre de energia, também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL) é uma outra estratégia importante para quem busca ter uma boa gestão de energia na indústria. Nesse modelo de compra de energia, é possível a empresa escolher um fornecedor de energia elétrica que não seja uma das tradicionais concessionárias, podendo também negociar valores, quantidade de energia a ser comprada, período de abastecimento, forma de pagamento e mais.

Entre as estratégias de sustentabilidade energética, destacamos o uso de fontes renováveis, como a energia solar. A adoção de sistemas fotovoltaicos, como os fornecidos pela Easy Solar, reduzem custos de energia a longo prazo, e contribuem para a redução da pegada de carbono da indústria.

Com a possibilidade de negociar, é possível encontrar ofertas que correspondam com o que é realmente necessário para a indústria, levando a uma economia em gastos. Além disso, é também possível, a longo prazo, passar a revender energia excedente, o que levaria a uma otimização ainda maior dos custos com energia.

Outro ponto positivo do mercado livre de energia é a possibilidade de optar pelo uso de fontes de energia alternativas, como a energia solar, o que reduz o impacto ambiental causado pelo consumo energético da indústria. O Brasil, inclusive, está no top 10 de países que mais geram energia solar no mundo.

Conheça mais sobre essa possibilidade com a Pacto Energia, uma empresa com mais de 7 anos de atuação na comercialização, distribuição e geração de energia.

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